É bom ter um companheiro noturno. Para ele eu confesso o enigma de ser mulher e lutar pela minha sorte. Mostrar minha luta de vida numa supernova incendiária, servir o meu ego ao seu paladar áspero e, talvez ser compreendida pelo bicho homem. Eu exijo respeito da mesma forma que te suplico a proteção dos deuses. Não é fácil vigiar o meu corpo dia e noite. Amaciá-lo da tensão produzida pelo caos. Servi-lo de bons fluídos através da música, do seu sorriso, do seu calor. Não me imagino sozinha, às vezes eu sinto medo, angústia. Mas os meus longos dedos secam a dor líquida e se despedem da esperança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário